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Joaquim do Marco

Cadeira 03

Joaquim do Marco nasceu no Bairro dos Moraes, em Piracicaba, no dia 30 de junho de 1899. Seus pais, ambos italianos, foram Nicolau Domarco e Rachel Ciuffi Domarco.

Por falta de escola isolada no Bairro, aos sete anos foi para a cidade fazer o curso primário. Cursou o primeiro ano numa escola italiana e o 2° e 3° no Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Voltando para o sítio a fim de levar suas irmãs à escola primária isolada do Bairro do Pau D’Alho, aí cursou a Escola primária, na qual ingressou em 1914 e diplomou-se em 1917.

Começou sua carreira no cargo de professor na Escola Masculina Distrital do Bairro de Santa Cruz, em Santo Antonio da Alegria, no dia 19 de fevereiro de 1919.

No ano de 1921 afastou-se do cargo para fazer um curso de contabilidade e datilografia em Piracicaba. Quando voltou foi convocado para trabalhar na Delegacia de Ensino onde ficou por seis meses. Em seguida foi nomeado para o cargo de diretor das recém criadas Escolas Reunidas de Guaíra, no municipio de Orlândia. Depois foi removido para a direção das Escolas Reunidas de Redenção da Serra.

Em Redenção da Serra casou-se com Eurídice de Almeida Moreira. Em 1925 voltou à docência sendo nomeado adjunto do Grupo Escolar de Cruzeiro. Em 1931 foi nomeado diretor das Escolas Reunidas de Santa Isabel. Em 1931, no mesmo cargo foi removido para Joanópolis e, depois, para São Joaquim da Barra.

No ano de 1935 foi nomeado para instalar e dirigir o Ginásio Estadual de Amparo, aí ficando até fins de 1938, onde a “política” lhe deu uma rasteira e ele voltou para a direção efetiva do Grupo Escolar de São Joaquim.

No início de 1939 foi nomeado inspetor escolar, designado inicialmente para Araçatuba, onde esteve uma semana, sendo logo removido para o mesmo cargo em Pirassununga.

De Pirassununga foi para Mococa, depois Rio Claro.

Em outubro de 1940 voltou a Pirassununga para dirigir a Escola Normal. Depois de normalizar o funcionamento da Escola, resolveu voltar para o seu cargo efetivo de Inspetor Escolar na mesma cidade, Pirassununga. Em Pirassununga ficou por nove anos.

Em outubro de 1950, por concurso de títulos, removeu-se para sua terra natal, Piracicaba, e em 1955, também por concurso foi nomeado Delegado de Ensino de Ribeirão Preto onde se aposentou em 3 de março de 1956, com trinta e sete anos de serviço.

Paralelamente ao magistério e durante toda sua carreira e mesmo depois, aposentado, colaborou ativamente nos jornais de todas as localidades por onde passou, o que lhe granjeou fama acima das que lhe advinham da profissão.

Professor, educador, jornalista, intelectual, sua vida foi uma dedicação de serviços à cidade e ao povo. Durante muitos anos, publicou, no jornal “O Diário” – quando com o nome “Diário de Piracicaba” – a coluna “Flagrantes”, abordando assuntos do cotidiano. Joaquim do Marco foi diretor da Escola Normal, depois foi Supervisionar e quando se aposentou era Delegado de Ensino.

Joaquim era uma pessoa muito culta, possuidora de alta reputação e respeitabilidade entre os representantes da cultura pirassununguense. Consagrou-se como articulista com seus “Dois dedos de prosa”.

Joaquim do Marco faleceu no dia 22 de julho de 1977, aos 78 anos de idade. Era casado com Eurides Moreira do Marco e teve 3 filhos: Adolfo Moreira do Marco, Nicolau Moreira do Marco e Lucy Moreira do Marco.

Joaquim do Marco
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